✈ À DESCOBERTA DE ROMA - SEGUNDO DIA

O segundo dia em Roma começou pelas 11h da manhã, quando chegamos ao Vaticano. Saímos na estação de metro Ottaviano. A esta hora as ruas já estavam cheias de gente e quando avistamos a praça S. Pietro já havia uma fila enorme para entrar na Basilica...
A Basilica tem entrada grátis, e aconselho a todas as meninas andarem sempre com um lenço na mala porque em todas as basilicas não deixam entrar com alças ou costas à mostra. E a Basílica S. Pietro não foi excessão. Eu fui sempre preparada!
Trata-se do maior e mais importante edifício religioso do catolicismo. A sua construção recebeu contribuições de alguns dos maiores artistas da historia da humanidade, tais como Bramante, Rafael, Bernini e Michelângelo. É especialmente classificada pela UNESCO, catalogada e preservada como Património Mundial da Humanidade.
Foi provado que sob o altar da Basílica está enterrado São Pedro (de onde provém o nome da basilica) - um dos doze apóstolos de Jesus e o primeiro Papa, e portanto, o primeiro na linha da sucessão papal.
Mas ali estava ela: linda, sagrada e com a sua imponência de cortar a respiração. É aquele local que não pode falhar no roteiro dos que querem ver de perto o verdadeiro sentido de arte.

A escultura "Pietá", do artista renascentista, Michelangelo - das minhas esculturas favoritas de sempre.

Depois de sairmos da Piazza di San Pietro fomos diretamente para o Museu do Vaticano. Aconselho que os tickets sejam comprados com antecedência online, para evitar filas, pois assim têm acesso logo direto na entrada. Tenho a dizer-vos que foi dos Museus que já estive (fora de Portugal) que mais adorei, e que vale mesmo muito ver e passar uma tarde inteira lá dentro - sim porque passam de certeza, porque é enorme, tem imensas salas. Toda esta arte e cultura é de cortar a respiração, não tem como não ficar indiferente a tudo isto. Para não falar dos tetos pintados que são estrondosos, até chegarmos por fim à Capela Sistina.
A Capela Sistina tem o nome em homenagem ao Papa Sisto IV. Desde a sua época, a capela serviu como um lugar religioso, tanto para atividades papais. Hoje em dia, é o local onde se realiza o conclave - um abandono ou morte - o processo pelo qual um novo Papa é escolhido.

Capela Sistina

De regresso voltamos a apanhar o Metro e saímos em Flamínio - Piazza Popolo - como o nome indica fomos parar mesmo à Piazza del Popolo. A Piazza del Popolo está localizada no começo da Via Flamínia e constituía a entrada à cidade nos tempos do Império. Atualmente continua a ser um cruzamento importante, das quais saem da praça três ruas principais; à esquerda a Via del Babuino, à direita a Via di Ripetta e no centro a Via del Corso, umas das principais artérias comerciais da cidade.

Se continuarmos pela Via del Corso encontramos a Basílica dei Santi Ambrogio e Carlo - Basílica de Santo Ambrósio e São Carlos. Também é tão bonita, e cada basílica vale a pena entrar.

Virámos numa transversal à Via del Corso para irmos até à Piazza di Spagna. O seu nome é uma referência ao Palazzo di Spagna, sede da embaixada do Reino de Espanha à Santa Sé, e é uma das praças mais famosas de Roma.
No centro da praça está uma fonte lindíssima em forma de barco - Fontana della Barcaccia - que inaugura os primeiros anos do barroco, esculpida por Pedro Bernini e o seu filho, Gian Lorenzo Bernini.

Para acabar o dia em grande, fomos ver a Fontana di Trevi de noite. A Fontana di Trevi é a maior - cerca de 26 metros de altura e 20 metros de largura - e a mais ambiciosa construção de fontes barrocas em Itália. Esta fonte está encostada na fachada do Palazzo Poli. Como é majestosa! Se tiverem tempo para sentar à frente dela, é sem duvida um privilégio ouvir a água a cair e olhar para cada detalhe. Foi o ponto refrescante no nosso dia, afinal há noite faziam 29/30 graus. Voltámos para descansar para o dia seguinte! 🙂